segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tempo Geológico

A História do Aparecimento da Vida na Terra

Por algum tempo, durante os primeiros 800 milhões de anos de sua história, a superfície da Terra mudou de "fundido" a sólido e começou a formar-se a crosta. As rochas mais antigas datam de 3,8 biliões de anos, no entanto a Terra tem cerca de 4,6 biliões de anos. A erosão e o tectonismo (Falhas/sismos) destruíram provavelmente toda a rocha mais antiga que 3,8 biliões de anos. A Terra estava ainda em fase de arrefecimento. A crosta terrestre era necessariamente frágil e os fenómenos de vulcanismo, frequentes. Frequente era também o bombardeamento de meteoritos. Com o arrefecimento da Terra, parte da água trazida à superfície pelas erupções vulcânicas condensou-se (choveu, choveu e choveu) e formou os mares primitivos (a hidrosfera). As tempestades constantes, e a própria atmosfera primitiva que não protegia a Terra dos raios ultravioletas, foram a fonte de energia para ocorrerem transformações nas substâncias existentes na água e começaram-se a formar moléculas orgânicas (semelhantes às proteínas, estas agruparam-se e formaram os coacervados e deles os seres vivos. Na época que estes primeiros organismos apareceram não havia nenhum oxigénio livre, como há agora, mas uma "atmosfera" composta de metano, gás carbónico, hidrogénio e enxofre (não muito diferente da atmosfera presente hoje em Vénus). Os microorganismos deste período utilizaram metano ou hidrogénio no lugar do oxigénio no metabolismo (trabalho celular), estes eram organismos de metabolismo anaeróbico (sem oxigénio). Fermentação é um exemplo moderno de metabolismo anaeróbico. O que os primeiros serem vivos fizeram foi o maior milagre que o nosso mundo "viu". Eles utilizavam a luz solar e produziam oxigénio a partir da fotossíntese. Sem eles, a continuação de vida teria sido impossível, pois foram os responsáveis principais da mudança da composição atmosférica para a actual. Na época estes seres eram formas extremamente primitiva de algas, parecidas às algas azuis-verdes modernas. Essas algas azuis-verdes cresceriam frequentemente como grandes tapetes e formariam estruturas conhecidas como estromatólitos, existentes até hoje na Austrália. Assim nasceu o Mundo que conhecemos hoje!!



Nota: As imagens foram tiradas respectivamente dos seguintes sites: http://www.alucinado.net/fotos/2009/08/efeito-estufa.jpg
http://www.cubbrasil.net/milton/LIE.jpg
http://2.bp.blogspot.com/_BSCeP9r5uD8/S8jI05OYzI/AAAAAAAABGU/ma3d6UfQ2xs/s1600/chuvas+de+verC3A3o.jpg https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHcMrfJJE7Z4O70SXAJwBYjw2m1oWBySPw1-Bjgtl24f143Ac9Pz-q35sKkyVYY-evmrS_mXPmdMmS1YUoBX6GTqGz6i0jVnIXgZ1UFoxH7o4HQAB5af-ikycrbxmjEhGEzrfUMQ9CgCux/s1600/tempestade.jpg http://fotos.sapo.pt/5EJAweWA8Lt1FD9ZacpA/340x255.jpg
http://3.bp.blogspot.com/_lrwjtA2mIr0/TK_YZoBOJLI/AAAAAAAAAfA/vGNWcdShaAk/s400/riacho_de_chuva.jpg https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK_WS4lPZsC80ljJhzo7fyWjLh_ObtFUOiDoBcNmzqGRZnkV-eTYOcFUqkLPlFpfWWxXjDYTkNtxZkj0V_9yJ5OLy2UUOOBhsXXz6em7D0LAOUNyL7i77QFHz4UEmMxHfYj4tHSOr3vYY/s200/agua10.jpg http://imagens.fotoseimagens.etc.br/planeta-terra_2128_1024x768.jpg

domingo, 29 de maio de 2011

Tipos de Fossilização

Recristalização: processo geral de fossilização, vai haver troca entre os minerais do ser vivo e a rocha.

Mumificação: é o processo mais raro de todos, e é o melhor para o paleontólogo, é a fossilização dos seres vivos por completo (partes moles e partes duras), só é possível em gelo ou âmbar (resina).

Moldagem: é o processo mais vulgar de todos, é quando temos a marca do ser vivo na rocha, podemos ter moldes externos (quando a marca representa uma parte exterior do ser vivo) e moldes internos (quando a marca representa uma parte interior do ser vivo), mas nunca temos o ser vivo.

Carbonificação: é o processo que irá dar origem ao carvão mineral, é típico das florestas e dos seres com queratina e quintina. Os seres vivos ficam com as raízes submersas, acabando por perder o equilíbrio e caindo na água, como são compostos por carbono, hidrogénio, oxigénio e azoto, ao longo de milhares de anos, os gases vão desaparecendo, sobrando apenas o carbono, quando isso acontece o ser vivo passou a carvão mineral.


Incrustação: é o processo em que se vão depositando camadas de minerais à volta do ser vivo.



Mineralização: é o processo em que as partes ocas do ser vivo são preenchidas com camadas de minerais.




Os Fósseis


Alguns conceitos...

Paleontologia: ciência que estuda os fósseis
- Paleo - antigo
- onto - ser
- logia - estudo

Fossilização: passagem de um ser orgânico (vivo) para um material inorgânico ou mineral.

Fósseis: vestígios de seres vivos, ou partes de seres vivos, que ficaram perservados nas rochas onde estes viveram.

Icno Fosseis: nome dado aos fósseis com apenas vestígios de seres vivos.


Fósseis Característicos
Fósseis de fácies: são fósseis que denunciam as condições ambientais em que viveu o ser vivo
Fósseis de idade: Indicam a idade que o ser vivo tinha quando morreu, a sua distribuição mundial e a idade há que o ser vivo já está extinto.


Como se forma um fóssil ?!
o ser vivo vive tranquilamente;
ao morrer, é enterrado imediatamente;
as partes moles do ser vivo desaparecem, e efectua-se a troca de minerais entre a rocha e o ser vivo;
formam-se várias camadas de terra por cima do fóssil;
por acção dos agentes erosivos, uma dobra ou uma falha, o fóssil aparece à superfície;
o local é explorado pelo homem e o fóssil é encontrado.

Nota: A animação a cima exposta foi tirada do site "http://www.ucmp.berkeley.edu/education/explorations/tours/fossil/images/animations/foss.gif"

Morfologia dos Fundos Oceânicos


(clique na imagem para ampliar)


Plataforma Continental (1): Zona ligeiramente inclinada, integrada na crosta continental. Vai até aos 200m de profundidade e estende-se em 2km. Vivem na plataforma continental cerca de 90% das espécies marinhas existentes no planeta.
Talude Continental (2): Zona muito abrupta, é o limite da crosta continental e vai, em média, dos 150m aos 4km de profundidade.
Dorsias Médio-Oceânicas (3): Grandes cadeias montanhosas situadas aproximadamente a meio da crosta oceânica. Forma-se a partir do rifte por acumulação de lava. O único local onde a dorsal aparece á superficie é na Islândia.
Rifte (4): Vulcão do tipo fissoral responsável pela existência de dorsais médio-oceânicas, pela formação da crosta oceânica e também pelo afastamento dos continentes.
Planície Abissal (5): Zona aplanda que constitui cerca de 75% dos fundos oceânicos.
Fossa Oceânica (6): Zona de choque entre a crosta continental e a crosta oceânica. A crosta oceânica por ser mais densa mergulha por baixo da crosta continental originando sismos e vulcões. Pode atingir os 12km de profundidade como é o caso da fossa das marianas no Japão.

Nota: A imagem foi tirada do site "https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ7Hlzs7sTb8QrfRcyygvPW2GPv_h1PMbdzLKi4eQMCZfZxKC0t4zU5DKe7CIp1lG88d7cwJqGJmpslUiEi6BDqGVfHcfv_lL0fhtvflCIKEoHDrpr02Cqb4Q1nrKhBAtKBECA_A38mMI/s1600/morfologia.dos.fundos.oce%C3%A2nicos.jpg" e editada por mim no paint